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"Happiness is not real unless it is shared…”

" O que te posso dizer se não me ouves? O que te posso mostrar se não vês? Outra vez e mais do mesmo. Sabes qual a diferença da indiferença, o mais próximo da distância, o mais surreal da imaginação?
Sabes porque e quando choro por dentro e nem perguntas porquê. Sabes que os dias são sempre iguais e que cada vez que hesitamos damos um passo para lado nenhum. Conheces-me bem por dentro. Afinal já lá vão tantas horas, tantos dias. Quantas vezes rimos, choramos, sonhamos juntos? Quantas vezes tiveste medo, tiveste esperança, tiveste tudo e não tiveste nada. De todas as vezes que ouvimos a mesma música, de todas as vezes que cantamos a mesma letra. De todas as vezes que sorrimos apenas por não haver mais lágrimas, sempre que o silêncio emudecia as palavras. E foram muitos os silêncios, que gritavam nos ouvidos. Um eco mudo repetindo-se. Quantas vezes calamos por querermos falar, quantas vezes gritamos mudos. Quantas vezes dissemos que sim e juramos que não. Sabes que para sempre é muito tempo e que eterno é o nada. Sabes que o sonho domina a vida e que vamos sempre sonhar. E que cada palavra esquecida é um pouco mais de abandono. E o silêncio é o teu e o meu mar. Quantas palavras precisas para perceberes que o meu silêncio é o teu. Quantas estrelas temos de contar para vermos uma cadente. E pedir tudo ou não pedir nada. Sabes que te acompanho sem olharmos para a mesma lua. Que te deixo se quiseres. Quantas vezes demasiado depressa esperamos. Quantas vezes falamos e calamos as palavras…até agora, até ao fim do mundo. Até que possamos ficar assim, neste mar de silêncio.
"

retirado de http://myluna.wordpress.com/category/reflexoes/

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