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primeiro insistência, depois a indiferença...
ontem a insistência em falar, queixar se de alguma coisa, gritar que nao keria estar ali.
Hoje a indiferença da presença de alguem. hoje nao houve uma tentativa em perceber palavras soletradas sem nexo, porque simplesmente nao existiram. hoje o silencio foi rei. o corpo estava ali, mas nao a alma. Não a senti querer esforçar se para pronunciar fosse o que fosse! só aquele braço esquerdo erguido como se através dele conseguisse espelhar o que sentia.
o primeiro dia custou , o segundo custou ainda mais ao ponto de nao conseguir controlar as lágrimas. Invadiram me ainda naquele quarto, mesmo ali ao lado daquela cama rodeada de monitores.
Aquele silêncio, aquela indiferença deitou me abaixo! ao sair, ao ouvir a porta fechar, foi intuitivo o meu choro, chorei e chorei talvez com a vontade e esperança que o meu choro mudasse alguma coisa, que cada lagrima minha fizesse as horas andar para trás.
custou me ver alguem, que passava os dias a queixar se das pernas (mas andava kms), das costas ( mas carregava o mundo) ali deitada, sem se aperceber do tempo real.

nao, nao acontece só aos outros...

ps: podes nao voltar a ser a mulher, mae e avó k foste ate hoje, mas serás sempre a MINHA AVÓ, podes nao voltar a espernear, queixares te da falta de dinheiro e do preço das coisas, mas serás sempre a mulher fantastica e pra mim nao vais mudar nunca, pq acima de tudo amo te...

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